terça-feira, 19 de julho de 2011

Mais uma carta de amor ridícula

palavras de ouro, rubis e safiras
jamais definirão o que sinto;
não cabe aqui tampouco, em
papel de papel ou virtual registro.
logradouro porém será
porque um dia, velha,
memória em chuvisco,
necessitarei recordar
o que fomos
o que somos.

2 comentários:

  1. Nossa, é lindo. Sucinto, direto, nada mais é necessário. Talvez nem seja preciso o registro para, como disse, velha, tornar a ser, tornar a lembrar, pois com tamanho motivo, com algo tão intenso que gera tão sentidas palavras já aí está registrado, no peito eternizado. Beijo.

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  2. Waldir querido, muito, muito obrigada pelas palavras!
    É sempre muito bom ler o que você tem a dizer...E você descreveu de maneira linda e exata, da forma como eu quis passar ...rsrs... da forma como eu quero que seja quando eu for velhinha...
    Um beijo grande!

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