domingo, 31 de julho de 2011

O escritor

escritor craveja pergaminho.
na escrivaninha
contos de fadas de acesso restrito.
ele escraviza palavras,
ex-trai-se.
estrelas estrelam o escudo
esfoliando o
escuro ex-terno ... eterno.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Infância

Pedrinha no chão era alegria,
Banho de piscina, o céu.
Brincadeira de roda, elevação,
Mamãe chorando escondida, confusão.

Pular corda - todo dia
Bicicletas pelo bairro, novidades.
Mamãe cantando ao lavar a roupa -
Eu te amo do fuuuuuundo do meu coração!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Mais uma carta de amor ridícula

palavras de ouro, rubis e safiras
jamais definirão o que sinto;
não cabe aqui tampouco, em
papel de papel ou virtual registro.
logradouro porém será
porque um dia, velha,
memória em chuvisco,
necessitarei recordar
o que fomos
o que somos.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Antecipação

em seu recanto de chuva 
e canto de assobios-  
balança  e pende ao vento.


haste de instrumento musical
parece que não resistirá
ao castigo da manhã...

suas faces de veludo
tem sede  do cálido,
maestro de seu re-canto


ele, Febo, invariavelmente chega,
cedo ou quase tarde demais,
Ela dança...