minha mente viaja tão rapidamente que mal consigo, tonta, seguir seus rastros.
as palavras saem escassas, mal balbucio certas coisas, e o momento já passou.
sou tantas em uma só, mas pareço escoar-me de mim mesma deixando um terço de presença apenas na berlinda de meu julgamento.
olhos tão vivos outrora procuram no mesmo ponto vazio o que a mente acabou de esquecer.
será um mal dos tempos ou o quê?
muitos me julgaram e julgam por ser assim, e, como tal, um pouco mais fatalista do que a turba que vive suas alegrias.
eu só peço a eles...
deixem-me ser, mas não se esqueçam de mim.
sei que é fácil esquecer para abafar o incômodo da incerteza de sua felicidade.
ah! mais uma coisa - não confundam ficção com realidade.
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