Olhos de jabuticaba
Duas bolinhas de gude negras
Olhos doces, em cores e letras
Olhos de goiabada
Olhos misteriosos, versão kajal
Olhos gentis, sob o voil
Diamantes de mil e uma faces
Noites de mil e uma noites
Olhos que comem o ensombrecer
Olhos que se deixam ver;
Quem há de olvidar
O lago negro onde é certo se afogar?
Olhos brilhantes ao alvorecer das mortes
Olhos opacos ao anoitecer das sortes
Olhos de jabuticaba.
Minha querida amiga,
ResponderExcluirPasso aqui para dizer que amei seu texto. Como sempre um novo texto e com ele uma nova emoção e uma no experiência maravilhosa. Espero continuar lendo seus textos sempre. Dou meu total apoio. Parabéns!
Obrigada pelo apoio Carol :) É muito bom ler comentários aqui!!! Fico feliz que tenha gostado - passeie por aqui sempre que puder:) Beijo.
ResponderExcluirSeu texto apresenta uma contradição interior entre o doce da paixão e o amargo da morte,mas deixa uma transparência do voil que penetra no íntimo do leitor que percebe o desvendar da vida e todo o seu explendor no "diamante de mil faces" que os olhos de lince captam ao amanhecer de um dia ensolarado,como há de vir.Mistérios a serem interpretados a cada leitura do poliedro.Parabéns!Maria Lucia
ResponderExcluirGostei muito do texto, vou adquirir o livro.
ResponderExcluirPrezado(a) anônimo(a),
ExcluirNão há livro com esse texto ainda. Quem sabe um dia:)
Obrigada por deixar sua impressão por aqui.