me lembro da vergonha,
sinto impulsos de apagá-lo.
eu tenho raiva e, aaaarrrrgggh....
ainda...
e tudo aqui dentro, terra de ninguém,
nem posseiro se aventura a limpar.
só eu mesma para lidar com esse lixo tóxico
que insisto em reciclar.
sabe, da última vez que eu o vi, eu estava assim - indócil.
ele abriu seus braços sob a manta para se despedir
e eu tive a sensação de que se eu o abraçasse,
seria engolida e não teria forças para sair de lá...
nunca mais...
dei-lhe um beijinho triste e cínico no rosto...
agosto/2011
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